Amiga fluvial
Sereia do rio
Amiga no cio
Sede e fonte
de amor
de mãe
de fêmea
de terra
de homem
Que se perde
Nos olhos
Camaleões
Nos lábios
Encantados
Envenenados
de cupuaçúcar…
e ao longe
Nas suas palavras
Frescas
Fluviais
Desenhando meandros
Em sentimentos
Em pensamentos
Deles…
Teus!
terça-feira, 19 de junho de 2007
terça-feira, 29 de maio de 2007
Para ti
Neste dia eu desejo o meu sol... tu!
E em todos os outros dias
vou desejar-te acordando comigo
iluminando-me com o teu sorriso
aquecendo-me com as tuas palavras
ou apenas a tua respiração...
E à noite
ao ver-te empalidecer
quando a penumbra
te rouba as cores do teu rosto
e te torna na minha lua
eu irei enfeitar-te de estrelas
ao te coroar de beijos...
E em todos os outros dias
vou desejar-te acordando comigo
iluminando-me com o teu sorriso
aquecendo-me com as tuas palavras
ou apenas a tua respiração...
E à noite
ao ver-te empalidecer
quando a penumbra
te rouba as cores do teu rosto
e te torna na minha lua
eu irei enfeitar-te de estrelas
ao te coroar de beijos...
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Desordenadamemte
Desordenadamente
Desordenada mente
Amar
Ordenadamente
Como?
Amor não é desordem?
Ou desordem é paixão?
Dar é paixão
Dividir é amor
Subtrair, desejo
Somar, tolice
Tolo
Desconsolo
Ser… é tudo
O que sei fazer
Desordenada mente
Amar
Ordenadamente
Como?
Amor não é desordem?
Ou desordem é paixão?
Dar é paixão
Dividir é amor
Subtrair, desejo
Somar, tolice
Tolo
Desconsolo
Ser… é tudo
O que sei fazer
Pai B&W
E quando deixamos de ser aquele conceito?
Encostamos no peito
E não sabemos que dizer
Que fazer
Deixámos o branco
Sentimos o negro
Somos o cinzento…
Escuro
Claro!
Ou nem tanto assim
Quem vai crescer?
Quem vai nascer
Depois de parido?
Seremos irmãos
Filhos da mesma mulher
Pai?
Estou aqui… acredita que sim
Schhhhhhhh
Dorme…
Encostamos no peito
E não sabemos que dizer
Que fazer
Deixámos o branco
Sentimos o negro
Somos o cinzento…
Escuro
Claro!
Ou nem tanto assim
Quem vai crescer?
Quem vai nascer
Depois de parido?
Seremos irmãos
Filhos da mesma mulher
Pai?
Estou aqui… acredita que sim
Schhhhhhhh
Dorme…
Viver
Estranho a vida
Que entranho
Que sinto passar
Nos intestinos
Como bicha-solitária
Como bicho solitário
Quero que passe rápida
Agora
Quero que passe lenta
Depois
A dois
Quero espremê-la
Como laranja
Quero esquecê-la
Como bicho
Como lixo
Quero fazer-me
Depois de desfeito
E quantas vezes mais
Vou vê-la
Parada
Apressada
Até lhe apanhar o jeito
E nela me deixar levar
Que entranho
Que sinto passar
Nos intestinos
Como bicha-solitária
Como bicho solitário
Quero que passe rápida
Agora
Quero que passe lenta
Depois
A dois
Quero espremê-la
Como laranja
Quero esquecê-la
Como bicho
Como lixo
Quero fazer-me
Depois de desfeito
E quantas vezes mais
Vou vê-la
Parada
Apressada
Até lhe apanhar o jeito
E nela me deixar levar
Trocas (a todos os meus amores)
Trocam-se cheiros, desejos, olhos.
Há momentos em que as descobertas nos enchem pedacos da alma que nem nos lembrávamos existirem.
Enchem tanto que transbordam e ficamos esperando que essa abundância chegue para colmatar os pedaços que vão ficando vazios.
Mas as substâncias sao diferentes, na forma e conteúdo, dos espaços que vão vazando, a alma fica irremediavelmente esburacada.
Talvez um dia possa ser remendada, talvez não.
Mas a alma é "anima"... e permanece assim...
Há momentos em que as descobertas nos enchem pedacos da alma que nem nos lembrávamos existirem.
Enchem tanto que transbordam e ficamos esperando que essa abundância chegue para colmatar os pedaços que vão ficando vazios.
Mas as substâncias sao diferentes, na forma e conteúdo, dos espaços que vão vazando, a alma fica irremediavelmente esburacada.
Talvez um dia possa ser remendada, talvez não.
Mas a alma é "anima"... e permanece assim...
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